Desafio 2

Recuperação de Receitas

Como aumentar os resultados de Receitas Irrecuperáveis da Distribuidora de energia?

  • Publicado em: 01/02/2024
  • Atualizado em: 01/02/2024
  • Encerrado

Descrição da situação

Atualmente a Cemig Distribuição conta com aproximadamente 13 milhões de clientes ativos eencerrados, sendo uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. O volume de dados gerados porestes contratos gera desafios para a equipe de gestão dos processos de arrecadação e cobrança queprecisam processar um alto volume de informações, como: perfis diferentes de consumidores,inadimplência acumulada, e metas regulatórias (índice de Receitas Irrecuperáveis). A necessidade deotimizar, automatizar e desenvolver novas ferramentas que permitam melhor eficiência na gestão daarrecadação e cobrança é constante. Hoje o desafio é gerenciar múltiplos contratos de cobrançaadministrativa girando as carteiras entre si. Entende-se girar as carteiras, como realizar adisponibilização de carteiras homogêneas entre as empresas de cobrança.No contexto do Submódulo 2.6 A – Perdas de Energia e Receitas Irrecuperáveis do PRORET, a CemigDistribuição enfrenta desafios críticos relacionados à inadimplência e à gestão de débitos. Umaabordagem inovadora e estratégica é necessária para superar esses obstáculos, otimizando ações paracobrança na carteira de clientes contribuindo para a sustentabilidade financeira e operacional daempresa. O volume de dados com baixa estruturação e padronização com a qual a equipe trabalha,dificulta a adequada gestão das carteiras de débitos, inviabilizando a disponibilização de todo opotencial de dívidas a serem recuperadas.

Quais as causas?

• Grande volume de dados que precisam ser analisados em sistemas como o SAP e SAS de forma manual com muito dispêndio de homem – hora;
• Necessidade de clusterização da dívida por perfil, score de risco para ações específicas e aplicação de ferramentas de cobrança mais assertivas.
• Dificuldade de acesso para a cobrança de clientes rurais por conta de: cadastro insuficiente, falta de otimização de rotas e serviços de terceiros (corte, religação, cobrança “in loco”);
• Limitação de recursos humanos próprios e terceiros para atender toda a carteira.
• Baixa estruturação e padronização dos dados disponibilizados para gerar informações estratégicas e oportunidade para revisão de processos;
• O processo de arrecadação e cobrança atualmente está fragmentado o que dificulta sua automatização de ponta a ponta.

Efeitos e consequências

• Dificuldade de repassar todo o montante da dívida para a cobrança administrativa;
• Descumprimento de metas regulatórias.
• Perda de receitas operacionais.

Definição de problema resolvido

• Administração eficaz de vários contratos de cobrança a partir de giro randomizado de carteiras, incluindo dash board de indicadores de performance das empresas de cobrança;
• Integração e processamento dos dados independente da base permitindo a adequada captura e tratamento /padronização de informações;
• Aumento da eficiência no monitoramento de performance do processo.

Soluções já testadas

• Ações com empresas terceirizadas para cobrança de clientes;
• Digitalização das ferramentas de cobrança (ex. protesto automático);
• Tentativa, sem sucesso, de individualização de condições de pagamento com empresa terceirizada com contrato ativo com a Companhia;
• Desenvolvimento de plataforma online em plataforma de empresa de cobrança;
• Contratação de consultoria para definição de métricas de PECLD;
• Tentativa de desenvolvimento interno de projeto de pagamento pré-pago.

Hipóteses de solução

• Visualização, em tempo real, do impacto da cobrança administrativa, nos indicadores de arrecadação e inadimplência.
• Visualização, em tempo real, de estimativa de impacto da cobrança administrativa na PECLD (reversão ou aumento) para subsidiar definição de estratégia de disponibilização de carteira.
• Geração arquivo de dívidas com risco de irrecuperabilidade, para as quais a cobrança administrativa não surtiu efeito (com base no score, aging, prescrição etc.), visando subsidiar definição de estratégia de securitização ou estruturação de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC).
• Cálculo de “ponto ótimo” de recuperação de receita com base em “eficácia espontânea” versus cálculo de estimativa de precificação de carteira de securitização, conforme práticas de mercado.
• Solução de clusterização de dívida/clientes, com identificação de padrões de inadimplência, que viabilize análise avançada de dados e definição de estratégia de seleção do público-alvo a ser disponibilizado para cobrança.
• Automatização dos processos de modo a desenvolver soluções que minimizem a intervenção manual e otimizem a gestão de cobranças.
• Geração e remessa de carteiras homogêneas aos escritórios de cobrança.
• Giro randomizado das carteiras após um período de disponibilização.
• Remessa de arquivos de compensações, em tempo real, às empresas de cobrança, visando evitar cobrança indevida de clientes com impacto na imagem da Cemig.
• Apuração da remuneração das diversas empresas de cobrança.
• Cálculo dos bônus para aquelas empresas que performarem acima de indicadores estabelecidos;
• Otimização de rotas de serviços externos: soluções para interação com os serviços de campo, especialmente em áreas de difícil acesso.